Grandes são os desertos
Tua voz era o descanso para os ventos do deserto
Falso perdão às tardes de tempestade
Tardes belas e abençoadas eram como a mais violenta das repulsas
Eram promessas do seu esquecimento
Tua ausência transformou ruínas em ruínas de ruínas
Deserto incontestável de esperanças ou amanheceres
Presença inexprimível da solidão que tua ausência
Transforma e acompanha as doces noites de lua
Havia, sim, as lembranças de cem mil tardes
Inconfessáveis, cálices de brumas cálidas,
A enfeitiçar nosso soluço triste
Mas hoje fujo de luares, de lembranças, de mim
Pois não há mais esperanças vencidas, ou dias de sol,
Ou a vencer.
poema já decano de autoria do Execrááááááável, que vejam só, não é completamente imprestável.
2 intromissões:
Imbecilzinhonhonho, o certo é "tua voz era COMO o descanso para os ventos do deserto" e não como está escrito.
imprestável, entre a versão e os fatos não preciso te dizer quem ganha. E não adianta querer editar o poema a posteriori, se vc já não fez isso no email, nem eu aqui, e são as duas únicas provas da existência do poema. Sem como tem sentidos ainda mais interessantes que essa versão modernosa que vc quer impor, em que as metáforas são ainda por cima rebaixadas com associações. Touché.
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