quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Death of my little bird

Um grande brother se mudou para uma marmita triplex perto da minha casa. Fui conhecer e é de fato muito show o ape. Fomos então comemorar no meu bar predileto ali das redondezas, o tiro-liro.

Ao passar na frente de uma casa vejo um lindo canarinho no chão parecendo só e perdido. Tento pegá-lo mas ele pula da minha mão. Lembrou minha infância. Tento de novo e ele voa da minha mão...

De trás da árvore, uns dez metros dali, um gato preto salta de repente e abocanha o canarinho!!!

E começa a rodar com ele pra lá e pra cá! Assisto num espasmo de terror a essa cena, beirando às lágrimas, e quando penso em me mexer o brother grita do outro lado da rua "Não interfira! É a natureza!" isso apelou ao meu antigo espírito de documentarista de natureza, quando eu era assistente do lawrence wahba, o mergulhador do fantástico. E não interfiro.

Quase um horroroso e longo minuto depois, o canarinho se solta e voa por um segundo e o gato pega ele de novo. Ele tem chance!!! Mando a não interferencia às favas e corro para libertá-lo, mas o gato foge com o passarinho na boca.

Arrasado descubro que meus amigos do outro lado da rua já tinham visto o gato e o pássaro e era tragédia anunciada. Só eu quase caí pra trás, horrorizado.

meu canarinho... voou da minha mão para a boca de um gato.

Se eu não tivesse, com todo meu afeto, tentado pegar o pobre, teria seu fim sido o mesmo?

Talvez ele estivesse doente... Se estava, coitado do gato!
ai ai

UNDESTRUCTABLE!

How many
darkest moments and traps still lay ahead of us?

How many
final frontiers we´re gonna mount and maybe no victory laps?

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do gogol bordello. quem mais?
meu roomie não aguenta mais ouvir gogol, coitado. Exceto talvez essa música, já que cada vez que toca levanto os braços e olho para cima "com cara de judeuzinho feliz" e berro UNDESTRUCTABLEEEEEE!
Sabe que no fim acho que ele se diverte...

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

sei lá como chama essa porra

Tentei fazer uma nova espiral que parece súbito voltaram à moda. Atravessei registros mnemocionais em busca do sentimento transformado em arte e só encontrei biografias ultajantemente senis. Desisti de outras espirais e novamente ingênuo desfiz nós em desertos proscritos, busquei literatura em busca de literatura e só encontrei pungente desgosto e um vago cheiro de chá . Peguei minha hóstia de cicuta na saída resolvido a não ver nem ver nem voltar.

Roumania - Tu Jesty Fata

Tu esti fata care n-are, n-are n-are suflet, n-are, care n-are suflet, n-are
Haide fata tu afara, sa te vada toti tziganii, haide fata tu afara

Haide Doamne, ce-ai cu Firea
Nu-ti gasesc ce e cu mine
Hai ioi
Doamne, ce-ai cu Firea

Tu esti fata, fata buna, care cu min' nu se joaca, care cu min' nu se joaca
Haide fata tu afara, sa te vada toti tziganii, haide fata tu afara



segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

o bukowski ia gostar dessa



The Bluebird of Happiness long absent from his life, Ned is visited by the Chicken of Depression.

gnnnnnnhhhhh!


(gary larson, the far side)

Solitaire Gallery


Distance and Darkness

Achei esse link perdido por aqui - uma pequena contribuição a um projeto de net art e narrativa, circa 99

domingo, 25 de fevereiro de 2007

A hora da UTI

Depois de ser carregada por formiguinhas, a ambulância chega ao hospital após quase capotar em uma ladeira (a entrada do formigueiro talvez?). A equipe de emergência vem me dar oi e minha maca acelera pelos corredores do hospital rumo ao primeiro atendimento. Olho para a enfermeira que empurrava velozmente a maca e digo: “se eu soubesse que as enfermeiras eram tão bonitas aqui tinha batido a moto muito antes!!”

A moto, digo, a maca entra na emergência. Uma médica pede permissão para rasgar minhas roupas ou se eu consigo tirar elas sozinho. Pergunto se ela não prefere esperar até eu sair do hospital. Ela diz “tenho pena de rasgar uma camisa tão bonita”. E era mesmo, presente do meu cunhado larry e predileta, mas já estava rasgada e com sangue e eu mando cortar mesmo. Também cortam meu sapato e a calça. Feliz de ter saído de casa com uma linda cueca francesa com um tigre, olho surpreso para os presentes, que riem, e digo “hello? Hello!? Paciente com dor!!! Me dêem morfina ou um tiro na nuca!!”

Um médico chega com uma injeção de, sei lá, Fentanyl, e diz que eu vou me divertir com isso. Não sei o conceito dele de diversão mas o negócio me deu um enjôo horroroso, nenhum barato e nem diminuiu a dor. Ou seja, igual antes plus enjôo. O médico olha pra minha cara e imagina que na famosa tabela de zero a dez eu deveria estar em nove. Aí ele resolve me da uma injeção contra enjôo, que me permite concentrar na dor de novo, e uma de morfina, que ao contrário da lenda não tira a dor nem dá barato. Digo pra ele: adoro o senso de humor dos médicos, mas você pode me dar algo além de soro fisiológico? Ta perdendo a graça isso e além do mais sou naturalmente resistente a placebos.

Chega o Dr Túlio, que olha meu pé e diz que precisa operar já, que enquanto não colocar no lugar não vai parar de doer mesmo. E diz que tem uma verdadeira buceta na minha coxa, também conhecida como um corte estrelado. Pergunta se meu joelho dói e eu digo que claro que não dói, meu joelho estava ótimo e pra ele consertar logo meu pé.

Meu primo médico tinha acabado de chegar e resolve contribuir com seu conhecimento específico, urologista que é, e passa a insistir que eu preciso fazer um exame do toque antes de ir pra cirurgia, e ri e me mostra o dedo. Por alguma razão que me escapa o senso de humor dos outros é muito menos engraçado que o meu.

A hora do resgate

Depois de eternidades em que mundos foram criados e destruídos, vinte minutos após a hora zero, chega o motoqueiro do resgate, a ponta de lança do nosso sobrecarregado serviço de salvamentos. A primeira coisa que ele faz é perguntar quem tirou meu capacete e me dar uma puta bronca ao descobrir que fui eu mesmo. Aí de vingança ele toma meus óculos escuros e se recusa a devolver apesar do sol escaldante. Antes de me colocar na maca ele pergunta: está sentindo algo na coxa? Eu digo: só no pé. Quando ele põe meu pé na maca meus dedos se cravam no asfalto, onde a marca deve estar até hoje. Aí pensando que eu não estava desconfortável o suficiente, ou com medo que eu socaria a cara dele se ele se aproximasse o suficiente, ele me coloca aquela proteção de coluna no pescoço, adicionando claustrofobia ao meu rol de provações.

Passam-se séculos, eternidades, e a dor só aumenta. Meu braço está sobre os olhos devido à claridade. Quando tiro o braço por um momento vejo meu amigo Fabrício olhando pra mim. Fico emocionado. Terá sido coincidência, ele passava pelo local na hora x? Não, ele estava no meu trabalho quando a imbecil ligou lá, e veio correndo junto com Flavia e Chantal. Obviamente me senti muito melhor de ver rostos conhecidos, fiquei emocionado mesmo. Mais uns vinte minutos e chega a ambulância, que estaciona metade na calçada. Quando colocam minha maca na ambulância, que está inclinada uns 25 graus, eu fico com uma sensação constante que vou cair da maca apesar de estar amarrado nela.

E nada da ambulância seguir seu caminho!

Primeiro o guarda queria me multar por não estar portando a habilitação. E multou. Só faltou cuspir na multa e grudar ela na minha testa. Depois a ambulância não sabia pra onde ir. Alguém se surpreende que eu não tivesse a carteirinha do seguro? Achava que era só pra fazer exames. Eu insisto: me leva pro Einstein!! Eles dizem: pro Einstein a gente não leva. E propõem que me levem para o pronto-socorro comunitário da vila xurupita, nhocunhé ou pra um curandeiro espírita. Depois de muita discussão, consegui que uma médica no sírio-libanês autorizasse a ambulância a ir pra lá.

E mais de cinqüenta minutos depois da hora zero a ambulância sai com sua carga. Ao perceber certa ausência de movimento e barulho, pergunto, pelo amor de deus eu to sofrendo muito aqui, vocês não podem ligar a sirene e chegarmos logo? O Paramédico, que não tem autorização pra administrar uma aspirina sequer, diz que só ligam a sirene em caso extremo de risco de vida ou jogo do coríntians. Eu olho pra Flávia, que me acompanhava docemente na ambulância, pro paramédico e digo com a voz tremida: “Está ficando tudo escuro... luzes se apagando... ohhh... sirene?” E acreditem o filhadamãe dá risada mas não liga a sirene.



Interlúdio Revisited

Nunca escreverei poesia nem vou ler

Em papel tela ou entrelinhas

A ferrugem vai dizer

Se molhei minha alma com lágrimas

Não foi por falta de aviso

Não devia nunca nunca sentir

Nem escrever

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

White Nights and Fastidious Horses

Quando eu era criança e "O sol da meia noite" era o filme do ano, lembro que fiquei muito impressionado com uma cena que o barishnikov põe uma fita cassete no estéreo e começa a dançar em um enorme teatro vazio. A música era algo visceral, em russo, e fiquei com uma forte impressão. Depois de velho, com o advento da internet, descobri a música, a letra e o Vladimir Vysostski uma espécie de Leonard Cohen russo.

(link para o mp3)

KONI PRIVEREDLIVYE

Vdol' obryva, po-nad propast'yu, po samomu krayu
Ya konei svoih nagaikoyu stegayu, - pogonyayu, -
Chto-to vozduhu mne malo, veter p'yu, tuman glotayu,
Chuyu, s gibel'nym vostorgom - propadayu, propadayu!

Chut' pomedlennee, koni, chut' pomedlennee!
Vy tuguyu ne slushaite plet'!
No chto-to koni mne popalis' priveredlivye,
I dozhit' ne uspel, mne dopet' ne uspet'!

Ya konei napoyu,
Ya kuplet dopoyu,-
Hot' nemnogo eshe postoyu na krayu!...

Sginu ya, menya pushinkoi uragan smetet s ladoni,
I v sanyah menya galopom povlekut po snegu utrom.
Vy na shag netoroplivyi pereidite, moi koni!
Hot' nemnogo, no prodlite put' k poslednemu priyutu!

Chut' pomedlennee, koni, chut' pomedlennee!
Ne ukazchiki vam knut i plet'.
No chto-to koni mne popalis' priveredlivye,
I dozhit' ya ne smog, mne dopet' ne uspet'.

Ya konei napoyu,
Ya kuplet dopoyu,-
Hot' nemnogo eshe postoyu na krayu!...

My uspeli - v gosti k bogu ne byvaet opozdanii.
Tak chto zh tam angely poyut takimi zlymi golosami?
Ili eto kolokol'chik ves' zashelsya ot rydanii,
Ili ya krichu konyam, chtob ne nesli tak bystro sani?

Chut' pomedlennee koni, chut' pomedlennee!
Umolyayu vas vskach' ne letet'!
No chto-to koni mne dostalis' priveredlivye,
Kol' dozhit' ne uspel, tak hotya by dopet'!

Ya konei napoyu,
Ya kuplet dopoyu,-
Hot' mgnoven'e eshe postoyu na krayu!...



CAVALOS OBSTINADOS
Na beira de um penhasco áspero, sobre o abismo infinito
Eu chicoteio meus cavalos, seguro o chicote como um espasmo
Mas o ar torna-se mais fino, eu engulo o vento, me afogo, choro
E percebo com êstase mortal, estou morrendo, estou morrendo!

Coro:
Diminuam seu galope, oh meus cavalos, diminuam só um pouco!
Não escutem o chicote!
Mas os cavalos que a mim couberam são obstinados e intolerantes
Não terminei de viver, não posso terminar a canção

Cavalos, eu os deixarei beber àgua, enquanto completo esse refrão
Apenas por mais um momento eu estarei na beira

Vou perecer, como uma pena que o furacão engoliu
Em uma carruagem me puxarão através da neve em galope cego
Eu peço a vocês meus cavalos, diminuam seu ritmo um momento
Eu peço, por favor, prolonguem meus últimos segundos

Coro:
Diminuam seu galope, oh meus cavalos, diminuam só um pouco!
Não escutem o chicote!
Mas os cavalos que a mim couberam são obstinados e intolerantes
Não terminei de viver, não posso terminar a canção

Está acabado, hóspedes do eterno não podem atrasar-se,
Então porque os anjos cantam com terríveis reprimendas em sua voz,
Ou o sino levado pelo cavalo enlouqueceu e está soluçando
Ou sou eu que estou gritando para meus cavalos diminuírem sua marcha?

Diminuam seu galope, oh meus cavalos, diminuam um pouco!
Não escutem o chicote!
Mas os cavalos que me deram são obstinados e intolerantes
Não pude terminar de viver, ao menos deixem me terminar esta canção

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

A hora do acidente

Nove e meia da manhã, quarta, 25 de outubro. Aperto o botão do elevador rumo à garagem. Ponho o capacete e sorrio ao ligar a harley, como sempre. O dia está ensolarado e eu tenho uma reunião com Samuel S. em meia hora, nos jardins. Pego a marginal e o vento me diz que esse vai ser um bom dia. Ponte cidade jardim, túnel, av europa.

Sigo pela avenida vazia, na faixa da direita, e quando estou a poucos metros da rua portugal um imbecil na faixa central resolve virar subitamente nessa mesma rua Portugal à direita, bloqueando toda a minha via.

A em velocidade de cruzeiro, a Sportster precisa de alguns poucos metros para brecar. Mais metros do que eu tinha a disposição, estes ainda atravessei derrapando. Durante um tempo quase eterno diversos pensamentos me atravessaram, por extenso, como “Caralho dessa vez eu me fudi!” e “olha só, meu primeiro acidente de moto”.

Uma porta azul se aproxima, pneus escorregam e cantam como numa ópera, interrompida por um barulho horroroso que sou eu e a moto batendo contra o carro; soube na hora que algo de muito errado tinha acontecido com meu pé. Então um vôo sabe-se lá por onde dura um tempo indeterminado e acaba, longe do local do acidente, com um magnífico estabaco contra o asfalto.

Dói na hora. Quem diz não dói deve ter ficado inconsciente. Dói pra burro e piora a cada momento. Peço pra alguém pelo amor de deus chamar o socorro. Me sinto sufocado pelo capacete. Tiro o óculos escuros, o capacete, ponho os óculos de novo, fotófobo que sou e tento me mexer. Uma multidão me adverte pra ficar parado.

Peço para uma mulher ali na rodinha para ligar para o meu escritório e contar o que aconteceu. A imbecil liga lá e diz a seguinte frase “olha to ligando para avisar que o motoqueiro da empresa sofreu um acidente” e desliga o telefone. Parece que eu tenho que fazer tudo eu mesmo.


Alguém põe minha moto de pé e diz que ela parece quase ok, me confortando. E tenta me entregar o pedal da marcha, que educadamente recuso. Claro que a moto parecia ok. Aparentemente eu protegi ela com algo macio, o meu corpo.

Começo a verificar o estrago: sangue nos braços e nas mãos . Mexo o dedinho da mão, que dói pouco, e concluo que não deve estar quebrado, mas estava quebrado em dois lugares. Minha coxa está molhada mas também não sinto dor ali. Acho que todos os canais de dor estavam ocupados com meu tornozelo. Reparo que além de um motoboy tirando foto de mim com o celular, uma verdadeira multidão olha horrorizada pro meu pé.

Resolvo olhar também e vejo que ele, o pé, estava em uma posição absolutamente antinatural, de lado, com uma fratura que parecia exposta mas era apenas quase. Quando eu conectei a dor com a visão do estrago começou a doer bem mais, ignorance is bliss. Eu peço de novo pra chamarem o resgate, alguém diz que já chamou. Catzo, chamasse outro! Tive vontade de levantar e dar porrada. E de chorar. Mas não fiz uma coisa nem outra e pelos próximos vinte minutos nem sinal de resgate. Sem dúvida os minutos mais longos da minha vida.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Slow

It was a big panel of
glass
Not plexi but silicate
Moving with the grace
of a ballerina through moondust

The wall was the soul of all verticals
pinkfloydian wall, berlin's cousin
and it was solid and painted
only moving along with the earth
and the solar system and the universe
but nothing less

Regardless, their encounter was unavoidable
The glass was there
and slowly advancing
The wall was there
(and doesnt "wallwasthere" sound musical?)
and it wouldn't move

hence, when the encounter finally happened,
and I say finally, because the glass
was taking it's sweet time,
and would loose a race to a snail in coma.

the contact was brief.
no one knows if it was
structural vibrations
or a rupture in the vitreous molecular pattern.

But the shards fell
in pretty normal gravity speed

(written originally on Word´s World)

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Never Young - Gogol Bordello



Gogol Bordello é o que tenho ouvido obsessivamente há meses...

Never Young

By the desperate 'n' confused
Emotion of the youth
I was brought to Crisis Island
Where after getting checked for fleas
And barricades of embassies
I was sculpted to be overworked and silent
But since the early age
I broke out of the cage
And learned how to make marching drums
From a fish can

And I knew I'd run away
And so without further delay
I said "Two tears in a bucket Motherfuck it!"
And it seems like I ran and ran
Through the garbage and quicksand
And after getting checked for fleas
and barricades of embassies
I would never never never never
wanna be young again!...

But sudden wind it stole my hat
And I went on chasing it
Before I was just another burned out carnie
Every freak on every day
Lives a life one certain way
And that way is ain't no nothin' but a birthright~
But since the early age
I broke out of the cage...
And it seems like I ran and ran
through the garbage and quicksand
and after getting checked for fleas
and barricades of embassies
I would never never never never
wanna be young again...

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

+shrigley

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Grandes são os desertos

Tua voz era o descanso para os ventos do deserto

Falso perdão às tardes de tempestade

Tardes belas e abençoadas eram como a mais violenta das repulsas

Eram promessas do seu esquecimento

Tua ausência transformou ruínas em ruínas de ruínas

Deserto incontestável de esperanças ou amanheceres

Presença inexprimível da solidão que tua ausência

Transforma e acompanha as doces noites de lua

Havia, sim, as lembranças de cem mil tardes

Inconfessáveis, cálices de brumas cálidas,

A enfeitiçar nosso soluço triste

Mas hoje fujo de luares, de lembranças, de mim

Pois não há mais esperanças vencidas, ou dias de sol,

Ou a vencer.


poema já decano de autoria do Execrááááááável, que vejam só, não é completamente imprestável.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Outro Shrigley