segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Grandes são os desertos

Tua voz era o descanso para os ventos do deserto

Falso perdão às tardes de tempestade

Tardes belas e abençoadas eram como a mais violenta das repulsas

Eram promessas do seu esquecimento

Tua ausência transformou ruínas em ruínas de ruínas

Deserto incontestável de esperanças ou amanheceres

Presença inexprimível da solidão que tua ausência

Transforma e acompanha as doces noites de lua

Havia, sim, as lembranças de cem mil tardes

Inconfessáveis, cálices de brumas cálidas,

A enfeitiçar nosso soluço triste

Mas hoje fujo de luares, de lembranças, de mim

Pois não há mais esperanças vencidas, ou dias de sol,

Ou a vencer.


poema já decano de autoria do Execrááááááável, que vejam só, não é completamente imprestável.

2 intromissões:

Anônimo disse...

Imbecilzinhonhonho, o certo é "tua voz era COMO o descanso para os ventos do deserto" e não como está escrito.

Neural disse...

imprestável, entre a versão e os fatos não preciso te dizer quem ganha. E não adianta querer editar o poema a posteriori, se vc já não fez isso no email, nem eu aqui, e são as duas únicas provas da existência do poema. Sem como tem sentidos ainda mais interessantes que essa versão modernosa que vc quer impor, em que as metáforas são ainda por cima rebaixadas com associações. Touché.