sábado, 1 de julho de 2006

Toda uma geração perdida?

Um verdadeiro enxame, elas ocupam todos os lugares e todas as ruas. São lindas, charmosas, usam vestidos esvoaçantes, estão suavemente maquiadas e fumam – o que dificulta descobrir a idade, mas até aí até os bebês fumam. Não parecem ter mais que 16 anos. Andam de mãos dadas, às vezes, com namorados igualmente jovens, ou ainda mais jovens, cobertos de espinhas. O que há aqui? Houve uma revolução do amor, um baby boom no fim dos anos 80? Campanha de repopulação da França? Ou as francesas conservam-se por mais tempo, depois saltando direto para os 30. Sim, porque aqui aparentemente só tem lolitas e balzaquianas. E a geração perdida? Devem ter sido vendidas como escravas brancas.

Ou então o erro de percepção é meu: como mesmo de férias aqui ainda trabalho pela manhã, passeio às tardes. E quem está na rua às tardes? Turistas, mendigos, velhinhos, eu e francesas em idade escolar.

Mas como já abandonei os caminhos da ciência, prefiro explicações que envolvam aliens, cultos de magia negra, uma mão invisível que rege os mercados e roupas de banho, aqui conhecidas como maillot...

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